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Com álbum "Ao Vivo", Quinteto Violado e Banda de Pau e Corda celebram 50 anos na estrada

Registrado no Palácio das Artes (Belo Horizonte), o álbum chega às plataformas e junta dois expoentes da música nordestina para celebrar a amizade de cinco décadas

Fonte: Elimar Caranguejo
Com álbum

Com uma história de cinco décadas de amizade, Quinteto Violado (1971) e Banda de Pau e Corda (1972) se
juntam para lançar um álbum inédito em que apresentam repertório coletivo
executado pelos 11 músicos que integram os dois grupos. Fruto da parceria
iniciada com o espetáculo "Na Estrada", o álbum lançado
agora pela Biscoito Fino,
foi gravado em março de 2020, em um período pré-pandemia, durante apresentação
de estreia no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. O espetáculo, com direção
musical de Dudu Alves (Quinteto)
e Sérgio Andrade (Banda),
teve realização das produtoras mineiras Nó de Rosa e Cadoro Eventos. O plano
era realizar uma turnê nacional que passaria inicialmente por São Paulo,
Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre Curitiba, Recife e Fortaleza. Mas a
pandemia teve início no país e suspendeu o planejamento após os dois primeiros
shows, respectivamente em Juiz de Fora e Belo Horizonte.



O repertório do álbum "Na Estrada – Ao vivo" é
formado por músicas que marcaram a trajetória das duas bandas. Do repertório da
Banda de Pau e Corda estão o medley formado por "Lampião"
(Waltinho/Roberto Andrade) e "Têmpera" (Waltinho), "Mestre
Mundo" (Luiz Bandeira/Julinho), Esperança (Waltinho/Sérgio Andrade) e
"Pipoca Moderna" (Sebastião Biano/Caetano Veloso). Já do repertório
do Quinteto Violado estão o medley com Forró de "Dominguinhos"
(Dominguinhos) e "Sete Meninas" (Toinho Alves/Dominguinhos), "O
Plantador" (Geraldo Vandré/Hilton Acioly), o clássico "Asa
Branca" (Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira), Palavra Acesa (Fernando
Filizola/José Chagas) e um medley com Cavalo Marinho (adaptação de Marcelo
Melo/Fernando Filizola/Luciano Pimentel) e Mundão (Fernando Filizola/Luciano
Pimentel). A produção musical do álbum é assinada por Dudu Alves, do Quinteto
Violado, além de Alexandre Baros e Júlio Rangel - ambos da Banda de Pau e
Corda. A mixagem e masterização foram feitas por Júnior Evangelista, do Estúdio
Carranca.




A linha que norteia o disco é a ideia de movimento. No tempo e no
espaço. Retrato de um passeio em cinco décadas de música e estrada, o tempo e a
memória são elos de ligação entre o trabalho do Quinteto Violado e da Banda de
Pau e Corda. Para traduzir essa experiência em imagem, uma pintura do artista
plástico Fábio Baroli foi utilizada pelo designer Pedro Alb Xavier para a
criação do projeto gráfico. É a memória em movimento – uma nostalgia que não
congelo, mas impulsiona os dois grupos a criarem suas canções num constante diálogo
entre passado e presente. Entre a memória e o futuro que os espera. O trabalho
marca as comemorações pelos 50 anos do Quinteto Violado, comemorados no último
mês de outubro, além de abrir as comemorações pelos 50 anos da Banda de Pau e
Corda, criada um ano após e sob influência do primeiro.



Se o espetáculo "Na Estrada" marcou, para os dois grupos, o
fim das apresentações em teatros e o início da pandemia, o álbum "Na
Estrada – Ao Vivo", com produção executiva de Rafael Moura e Pedro
Francisco de Souza, pretende abrir os caminhos para uma retomada aos shows
presenciais no período pós-pandemia. É, portanto, uma celebração da arte e da
vida. Um convite e um presente para um público que nos últimos 50 anos
acompanhou de perto as duas bandas. Após o lançamento do álbum, os dois grupos
se preparam para retomar os trabalhos de onde pararam. Uma turnê do projeto
está sendo construída e terá início justamente no Palácio das Artes, em Belo
Horizonte, no dia 18 de março de 2022. De lá, seguem para São Paulo, no Teatro
Bradesco, no dia 25 de março. As próximas datas ainda estão sendo definidas e
serão divulgadas ao longo dos próximos meses.

 

 













Fonte: Coringa Comunicação




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